Gosto de ferir-me os dedos Rasgo-lhes a pele Sugo-lhes o sangue Um gosto metálico, desagradável Escorre ardido, dolorido Mordo a chaga, estanco a fenda Humor instável Temperamento sanguíneo Cravo as unhas na ferida Provoco incessante A dor cresce aos poucos Assim, um pouco mais a cada investida Sensação mais ou menos aguda Picadas de vespa Deixo adormecer a dor para acordá-la novamente O caminho de volta é um caminho sem volta A penetrar na pele uma dor que nasce na alma